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Calote nos financiamentos de carro cresce para 4,2% em agosto

Aumento da inadimplência reflete inflação, que corroeu a capacidade de pagamento dos consumidores, diz Anef

A inadimplência no pagamento de veículos continuou aumentando, o que mostra que os consumidores estão enfrentando mais dificuldades para honrar suas dívidas devido à inflação, que compromete o poder aquisitivo das famílias.

Em agosto, os pagamentos em atraso atingiram 4,2% dos financiamentos, confirmando uma tendência de crescimento de 0,2 ponto percentual a cada mês, segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).

As taxas de juro mensais cobradas pelas associadas da Anef subiram, em média, de 1,44% em agosto de 2010 para 1,55% no mesmo período em 2011.

“Embora discreto, o aumento da inadimplência contraria as expectativas do início do ano e justifica-se pelos efeitos da inflação que prejudicam a quitação de compromissos do consumidor de uma forma geral”, avalia o presidente da Anef, Décio Carbonari de Almeida, em comunicado à imprensa.

Saldo dos financiamentos

O saldo total de crédito para aquisição de veículos alcançou em agosto de 2011 a marca de R$ 197,4 bilhões. O crescimento foi de 14,7% em comparação ao mesmo período em 2010 e mostra uma desaceleração desde o início do ano, após a adoção das medidas macroprudenciais pelo Banco Central.
“A projeção é que este cenário se mantenha até o fim do ano, com a estimativa de crescimento de 10% da carteira de financiamento em 2011”, afirmou Almeida.

O saldo de crédito para aquisição de veículos continua correspondendo a 5,0% do PIB, representando 10,5% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional e 32,1% do total destinado a pessoas físicas.
O crédito bancário brasileiro alcançou em agosto de 2011 o valor de R$ 1, 889 trilhão, passando a representar 47,8% do PIB (estimado em R$ 3,953 trilhões), um crescimento de 2,8 pontos percentuais frente a agosto de 2010.

Planos de Financiamentos

Os planos médios tiveram relativa estabilidade nos últimos meses. Nos novos contratos, os planos de financiamento fecharam com a média de 42 meses, sendo que o prazo máximo oferecido permaneceu em 60 meses neste semestre, já no mesmo período do ano passado praticava-se prazos de até 72 meses.

por: iG São Paulo


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