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Redução do IPI ajudou, mas não foi suficiente para sustentar indústria

Inadimplência e comprometimento de renda elevados frearam atividade industrial categoria de bens de consumo duráveis fechou com queda de 3,4% na produção no ano passado

RIO - A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) beneficiou os setores contemplados durante algum tempo em 2012, mas não foi suficiente para sustentar um crescimento mais robusto da atividade devido aos altos índices de inadimplência e comprometimento de renda das famílias, explicou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A categoria de bens de consumo duráveis fechou 2012 com queda de 3,4% na produção. A perda foi maior do que o recuo registrado no total da indústria, de 2,7% no período. No entanto, os bens duráveis oscilaram entre altas e baixas ao longo do ano.

"Há claramente uma melhora de comportamento em termos de produção para essa categoria (quando entra em vigor a redução do IPI), e muito especificamente puxada por esses setores beneficiados pela redução de IPI: automóveis, eletrodomésticos da linha branca e artigos de mobiliário.

Mas a inadimplência e o comprometimento da renda explicam esse comportamento mais errático", apontou Macedo. "A partir do momento em que ele foi implementado ele tem efeitos positivos, não só sobre setor de veículos automotores, mas para os setores beneficiados como um todo", acrescentou.

O gerente do IBGE ressaltou que, de janeiro a maio, a indústria acumulou uma perda de 2,6%. A queda foi generalizada entre as categorias de uso. No entanto, de junho a outubro, há uma melhora, e o total da indústria avança 1,9%. No mesmo período, os bens de consumo duráveis acumulam expansão de 8,2%.

"Ou seja, tem uma melhora da indústria mês a mês, claro, calcada muito na categoria de bens de consumo duráveis. Muito do crescimento de 1,9% vem da produção de bens de consumo duráveis, que avança 8,2%. A questão do IPI justifica o crescimento tanto da produção de automóveis, quanto de eletrodomésticos da linha branca e de artigos de mobiliário", disse Macedo.

Em novembro e dezembro, tanto a indústria em geral quanto a produção de bens duráveis voltam a apresentar comportamento negativo. Enquanto a indústria recua 1,3% em novembro e fica estável em dezembro (0,0%), os bens duráveis registram queda de 1,0% em novembro e recuo de 0,5% em dezembro.

fonte: Estadão


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