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Bolsa dispara 3% com cortes do governo e cenário externo

Desempenho positivo das bolsas americanas ajudou a alavancar alta

Acompanhando o desempenho positivo dos mercados americanos e repercutindo o corte de gastos preparado pelo governo federal, a Bolsa de Valores de São Paulo disparou 3,05%, aos 49.462 pontos, no pregão desta quarta-feira. Essa foi a segunda alta seguida da bolsa brasileira, que reduziu para 1% as perdas acumuladas em 2015.

O pregão abriu o dia no verde, puxado pelo desempenho das ações de empresas siderúrgicas, como Vale, Gerdau e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O setor repercute a alta no preço do minério de ferro no mercado internacional, causado, principalmente, por dados positivos da economia chinesa. O gigante asiático é principal consumidor do produto básico. Por volta do meio-dia, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, subia quase 2%.

Com a abertura das bolsas de Nova York no início da tarde, o movimento de alta da bolsa brasileira se intensificou devido ao elevado número de investidores estrangeiros que aplicam no mercado nacional. Os principais índices dos Estados Unidos subiam com força por volta das 17h, influenciados por uma leve alta do preço do petróleo no mercado americano.

Nas últimas semanas, as principais bolsas do mundo foram afetadas pela derrocada no valor da produto. Desde junho do ano passado, quando encontrava-se no faixa dos US$ 100 por barril, o preço do petróleo despencou pela metade. O motivo é o excesso de oferta combinado com a baixa demanda em virtude da queda do ritmo da economia global.

As ações da Petrobras aproveitaram os dados positivos e emplacaram a segunda alta consecutiva. Os papéis preferenciais da companhia (com maior volume de negócios na bolsa) fecharam o dia com valorização de 4%, a R$ 8,67.

Mesmo com o resultado, a estatal está longe de iniciar um movimento de recuperação dos preços. Abalada pelas denúncias da Operação Lava-Jato, a petrolífera, inclusive, deixou de ser a empresa mais valiosa da Bolsa de Valores de São Paulo, posição que ocupava até o dia 15 de outubro do ano passado. Hoje, de acordo com dados da consultoria Economática, está na quinta colocação, atrás de Ambev, Itaú Unibanco, Bradesco e Vale.

Corte de gastos anima investidores

No cenário nacional, os investidores receberam positivamente a informação de que o governo prepara um corte drástico das despesas não obrigatórias do Orçamento de 2015. O equilíbrio das contas públicas é visto por analistas como o primeiro passo para o país retomar a credibilidade junto a investidores — tanto internos quanto externos. O anúncio deve ser feito ainda nesta semana.

Dólar

Acompanhando o movimento de moedas no Exterior e com investidores na expectativa da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve — que pode indicar quando os EUA irão elevar suas taxas de juros, o dólar encerrou a quarta-feira com leva alta em relação ao real. Após passar boa parte da sessão em queda, a moeda americana subiu 0,06%, cotada a R$ 2,7035.

Zero Hora com agências


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